[Resenha] - Os Adoráveis – Sarra Manning




“Não siga líderes, seja um.”

Porque é tão difícil falar o que realmente pensamos? Porque é vergonhoso usar uma roupa fora de moda? Porque temos que ouvir aquela porcaria que toca nas rádios nos induzindo a gostar daquilo? Porque se nosso cabelo é de uma cor incomum todos nos olham de maneira diferente. Bom, para Jeane Smith tudo o que é comum a incomoda, por isso ela criou um blog onde posta um novo estilo de vida, o seu estilo de vida e diz tudo o que pensa. Uma garota volúvel e geniosa, meio gordinha e sem beleza aparente. Mesmo não tendo amigos no colégio ela encanta os internautas com suas ideologias e a sua maneira de ver a vida.

Michael Lee é o típico adolescente popular, capitão do time de futebol, as meninas se apaixonam por sua beleza exótica e até os garotos queriam ser como ele. Um rapaz inteligente e que fazia amizade com todos facilmente.

Uma traição une os dois de uma maneira estranha e em meio a tantas discórdias e repulsa eles acabam se beijando, e mesmo assim continuam se odiando e se beijando até que chegam a um acordo de ficarem juntos mas escondidos, afinal, Michael Lee a estrela da escola nunca poderia ser visto com Jeane Smith a garota mais esquisita. Como Jeane gostava de beija-lo mesmo sabendo que eram muito incompatíveis e nunca dariam certo não se importava, só deixou as coisas acontecerem. 

Os capítulos são intercalados entre a versão de Michael e Jeane e nessa história fica claro como os opostos podem se atrair e o quanto eles podem pensar de maneira diferente.

“É muito difícil se locomover em Nova York. Sim, eu sei que é como uma grade mas só posso trabalhar com esquerda e direita, e não com leste e oeste” - Jeane

“Além disso, o metro era fácil de usar. Tipo, superfácil. Nova York está disposta sobre uma grade, e a maioria das linhas iam para o centro da cidade, ou vinham dele, e algumas linhas circulavam somente pelo centro. Era simples: qualquer idiota poderia aprender.” – Michel 

Realmente é aquela velha história de que o que é obvio para mim às vezes não é para você. Sinceramente eu amei esse livro porque me identifiquei muito com a Jeane e suas ideologias e me senti nostálgica ao lembrar da época da escola, eu era praticamente igualzinha a ela em personalidade e acho muito difícil alguém ler esse livro e não se identificar com nenhum dos personagens, pois temos dois pontos de vista muito diferentes. Sinceramente eu torço pelas Jeanes que existem por aí e torço para que os adolescentes deixem de ser induzidos por marcas, modas ou popularidade, mas formem suas opiniões com bases sólidas e firmes, não tenham medo de ser quem são e nem de falar o que pensam afinal o que seria do mundo se todos pensassem da mesma forma?





“Mas, adivinhem?
Vocês não têm que se ajustar.
Vocês não precisam ser
ninguém além de quem vocês
realmente querem ser.
Algumas vezes, nós nos
esquecemos de que não há
nenhuma lei que diz que é
preciso ser o que os outros
esperam que venhamos a ser.”


Resenha por Leila Rosada

Um comentário

  1. Seria uma chatice se todos pensassem da mesma forma, acredito que a graça de tudo são as opiniões diferentes, enfim... Gostei muito do post, não conhecia o livro e me deu muita vontade de ler! Beijos

    www.pqnsdetalhes.blogspot.com

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