[Semana Bárbara e Jeogeana] - Entrevista com Jorgeana Jorge

Oi pessoal.

Vocês no decorrer dessa semana puderam acompanhar esses lindos momentos que passamos ao lado da querida Jorgeana.
Foram dias muito gostosos em que descobrimos um pouco mais dela e de À Espera de um Adeus. 
Pudemos nos encantar com seu jeitinho, e para quem ainda não leu sua obra, esperar ansiosamente por esse momento.
Mas calma que ainda tem mais. Nossa semana infelizmente está acabando. Mas podemos conferir ainda, uma entrevista super especial e recheada de novidades que a Jo concedeu aos blogs.

"Bora" conferir então?




Fale um pouco sobre a Jorgeana. 


Casada há 18 anos com um marido maravilhoso e mãe de dois meninos lindos, procuro equalizar meu tempo entre a família, as aulas no IFCE (Instituto Federal de Ciência, Tecnologia e Educação), a Igreja e os livros. Sou uma pessoa extrovertida e de bem com a vida. Amo viajar, conversar e trocar idéias com os leitores. 


Como foi o seu primeiro contato com a literatura? Fale um pouco sobre a Jorgeana leitora.

Minha paixão por livros nasceu bem cedo por incentivo do meu pai. Era viciada nos gibis da Turma da Mônica. Desde então, a literatura passou a correr nas minhas veias como um elemento vital. Mas durante todo esse tempo eu era apenas uma leitora compulsiva e apaixonada por romances. Lia tudo que caia em minhas mãos, porém os romances é que me faziam suspirar. Francine Rivers, Jane Austen são nomes que me influenciaram na forma de escrever. A veia escritora veio latejar há pouco tempo (2009) quando escrevi meu primeiro livro (não publicado) que é voltado para o público new adult.


De onde vem a inspiração para as histórias?

A minha inspiração vem de eventos do dia a dia. Qualquer situação me é inspiradora. Positiva ou negativamente. Observo muito o comportamento das pessoas e procuro sentir o ambiente a minha volta. As cenas mais triviais do cotidiano podem render belas cenas. 

No caso de “À espera de um adeus” foi um pouco diferente. Como trabalho com casais há 15 anos, isso muito me ajudou a construir o casal Samantha e Douglas. As principais problemáticas que diagnostiquei nos lares que acompanhei foram os temas centrais abordados nesse romance voltado para o público mais adulto ou para jovens recém casados. A minha mais grata surpresa foi perceber que ele conquistou diversas faixas etárias de uma forma muito especial. 


Você acha que os leitores se identificam com os personagens? Tem um pouco da Jorgeana em algum personagem?

Com a Samantha, principalmente. Ela é uma personagem bem comum. As leitoras acabam se identificando com uma coisa ou outra dela. Acredito que por isso temos tido um feedback tão positivo do livro até agora. As pessoas têm se visto nos dilemas desse casal. Têm sofrido e se emocionado junto com eles. Isso fica bem evidente nos depoimentos que recebo. 

Acredito que acabamos deixando algumas marquinhas em nossos personagens. É difícil evitar. Mas procuro ser cuidadosa na construção deles lembrando que eles têm personalidades, anseios e vozes próprias. Fico sempre atenta a esses limites. 


Como é se despedir dos personagens dos seus livros?

É tranqüilo pelo fato de eu tentar curti-los ao máximo. Para o autor é como se eles existissem de verdade. Compartilho emoções o tempo todo. Sofro, me emociono, me irrito, me alegro. Faço a festa com eles. Quando fui para Guarapuava (cidade onde a estória acontece) pela primeira vez, eu ficava olhando para os lados como se eu fosse cruzar com eles a qualquer momento. Foi bem surreal. Parecia que eu estava dentro de um filme. E quando fui conhecer o Batalhão do Corpo de Bombeiros e o Parque das Araucárias? Foi uma emoção indescritível. 


Qual a dificuldade de se publicar um livro no Brasil?

É muito desafiador ser escritor no Brasil. A literatura estrangeira domina o mercado com sobra. O marketing é pesado em torno dos títulos deles e contamos com o preconceito que ainda está impregnado no leitor em relação à literatura nacional. Mas percebo mudanças positivas nesse cenário. Como sou leitora há anos e acompanho o mercado de perto vejo aberturas significativas apontando novos horizontes mais promissores para autores nacionais. 

Meu caso foi bem atípico. Inscrevi-me em três editoras e recebi resposta positiva de duas em poucos dias. Tudo aconteceu muito rápido – contratação, confecção do livro, publicação, divulgação, resposta do leitor. Foi, e ainda está sendo, bem desafiador para mim, descobrir-me nesse novo contexto. 

O legal é que o leitor brasileiro está se permitindo conhecer as produções literárias nacionais e tem se agradado muito com os enredos produzidos em solo tupiniquim. As editoras e os blogs também têm percebido isso em conseqüência têm dado mais espaço para autores brasileiros.


Como você descreveria sua própria história?

Vivo numa montanha russa de emoções. Mesmo quando estou na parte mais baixa isso não quer dizer que a emoção acabou; apenas é um tempo para tomar fôlego para a próxima subida que trará um coquetel de adrenalina surpreendente e viciante. Sou uma pessoa abençoada por Deus, pois sinto o amor Dele todos os dias sobre a minha vida e da minha família. 


Como lida com as críticas?

Elas fazem parte de qualquer área profissional. Independentemente do que você faça as críticas, positivas ou negativas, sempre te acompanharão. Procuro manter meu espírito bem preparado nesse sentido. Sei que dificilmente uma literatura agradará a gregos e troianos; a minha não fugirá a esta regra. Cada um tem as suas preferências e convivo bem com quem tem uma opinião diferente da minha. Mas acho que o respeito deve sempre temperar as nossas opiniões, principalmente, quando elas são divergentes. 



Conte-nos um pouco sobre seus próximos projetos literários? Tem planos de tentar outros gêneros?

Tenho três livros concluídos na gaveta. Todos new adult. Contudo, o meu foco continua na continuação do livro “À espera de um adeus” que já está pronta. Quando escrevi a estória desse casal não era pretensão minha dar continuidade a ela. Esse novo livro veio em resposta aos anseios dos próprios leitores que pediram por isso e acabei repensando e escrevendo a continuação. O que para mim foi um belo desafio, pois nunca havia escrito nada em primeira pessoa. A ótica de escrita e envolvimento com os personagens é bem mais intensa. Foi uma experiência bem interessante. 

Os romances são minha paixão, mas não descarto tentar outros gêneros. 




E para saciar a curiosidade e fazer a alegria dos leitores, o que você já pode contar para nós sobre a continuação de À espera de um Adeus?



Ele já está concluído só esperando ir para o forno, rsrsr. Diferente do À espera de um Adeus, Desafiados a Amar (proposta de título) será narrado em primeira pessoa, principalmente por nossa protagonista. Mas outros personagens irão ganhar um pouco mais de voz nessa versão e acabarão dividindo um pouco o palco com o casal principal. Se você se emocionou com o primeiro livro, prepare o coração e os lenços para esse. Os desafios da família Cadore vão envolvê-los de uma forma muito intensa e inesperada. Muitas surpresas estão por vir e irão arrebatar suspiros apaixonados de todas vocês. 




Quais são os sonhos da Jorgeana?

Ter saúde para escrever por muitos e muitos anos. Não quero escrever apenas uma literatura para entretenimento. Não que isso não seja legal, mas gosto de saber que quando alguém termina um livro escrito por mim diz que aprendeu com ele. Isso é muito gratificante e motivador. Quero ser um canal de bênçãos na vida dos meus leitores. Essa é minha principal missão enquanto escritora. 



Deixe um recado para todos os fãs e leitores.

Agradeço a forma carinhosa com que nossos amados leitores estão recebendo as nossas palavras. Que essa dicotomia entre a literatura estrangeira e a nacional seja sobrepujada e o que impere seja apenas: literatura. Ela tem o poder de nos remeter a mundos distantes, imaginários ou mesmo para o quintal de nossa casa com o mesmo encantamento. É o poder das palavras. E ela mexe tanto com quem lê quanto com quem escreve. Abraços bem apertados em todos.





Ai pessoal é muita novidade para nosso coração né?

Eu estou super ansiosa com a continuação, pois o final do primeiro livro, digamos que é no mínimo, instigante rs, e agora teremos que esperar por sua continuação.
Bem espero que vocês tenham gostado de curtir mais um pouco sobre a Jo e sua obra.
Espero também que vocês tenham amado curtir essa semana juntinho com todos nós,
E infelizmente nossa semana chega quase ao fim. Daqui a pouco vocês ainda vão conferir a entrevista com a linda autora Bárbara Negrão. 

E não esqueçam de participar do sorteio AQUI, vocês tem a chance em dobro de ganhar kit's super especiais, com os dois livros + mimos, dessas super autoras.

E ai vai perder?

Beijossss


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