Miles Halter é um adolescente fissurado por
célebres últimas palavras que, cansado de sua vidinha pacata e sem graça em
casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François
Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o "Grande
Talvez". Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young,
uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o
levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao "Grande
Talvez".
“Se as pessoas fossem chuva, eu era a garoa, e ela um
furacão!”
Trata-se de um livro escrito por Jonh Green que conta a
história do garoto Miles Halter, um garoto
magro, solitário, desprovido de amigos e da companhia de uma garota, fascinado
pelas últimas palavras de pessoas à beira da morte. Quando ele encontra a frase
derradeira do poeta François Rabelais – “Saio em busca de um Grande Talvez” -,
toma uma súbita decisão. Então Miles vai para o Alabama estudar em Culver Creek, uma escola interna onde
seu pai estudou quando era adolescente. No colégio ele se torna amigo de Chip
Martin, chamado por todos de o Coronel, um aluno mantido por uma bolsa de
estudos e com um dom singular de guardar um número incrível de dados na
memória. Sua principal característica é a aversão pelos ‘Guerreiros de Dia de
Semana’, como são denominados os filhos da elite que aos finais de semana vão
para as ricas residências de seus pais.
Quando Chip apresenta
Miles aos amigo, é aí que ele conhece Alasca a garota de olhos verdes eletrizantes,
cabelos ruivos, linda de morrer! Alasca tem alguns pontos em comum com Miles,
entre eles o amor pela literatura, elemento que remete o leitor e o
protagonista a uma frase de Simón Bolívar coletada em uma obra de Gabriel
Garcia Marquez - o livro dileto de Alasca - não por acaso as últimas palavras
do estadista: “Como sairei deste labirinto”?
Durante o livro você vai
rir, chorar, se emocionar, QUEM É VOCÊ, ALASCA? É cheio de frases fortes, nele
você irá aprender a importância de perdoar a si mesmo, a valorizar as amizades.
“Sempre me causava
espanto perceber que eu não era a única pessoa no mundo que pensava e sentia
essas coisas estranhas e horrorosas.”
Mas por que Alasca?”,
perguntei.
Ela sorriu com o canto direito da boca. “Bem,
depois eu descobri o que significava. É uma palavra de origem aleúte, Alyeska.
Significa ‘aquilo em que o mar bate’, e eu adorei. Era grande, como eu queria
ser.”
" Então, esse
cara", eu disse, parado à porta da sala. " François Rabelais. Era
poeta. Suas últimas palavras foram : ' Saio em busca de um Grande Talvez.' É
por isso que estou indo embora. Para não ter de esperar a morte para procurar o
Grande Talvez."
“E, enquanto o chuveiro gotejava e lentamente molhava meu corpo,
imaginei se encontraria ali o Grande Talvez ou se tinha cometido um grande
erro.”
Resenha por Andressa Rosa
Resenha por Andressa Rosa
SO CUTE! Todo mundo fala tão bem desse livro que mesmo não sendo fã de John Green tenho uma certa vontade de ler. Você acha que vale a pena, afinal de contas? É melhor do que A Culpa é das Estrelas, por exemplo?
ResponderExcluirSamuka
http://coupleliterario.blogspot.com.br/
Olha Samuka, eu simplesmente amei ACEDE, não chorei, mas achei um livro maravilhoso.
ExcluirVai muito da opinião de cada um né. Eu acho que vale a pena sim, você ler e tirar sua conclusão ;)
"Quem é você, Alasca?" me fez chorar tanto quanto "A culpa é das estrelas" #ProntoFalei U_U
ResponderExcluir''A culpa é das estrelas'' é um livro muito fraco em relação ao que todos dizem, nada se compara com ''Quem é você , Alasca?'' Uma ótima leitura. Recomendo à todos .
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