
Ele chegou à
minha casa, e mesmo eu tendo outros livros na “fila” para ler, resolvi colocar
ele em primeiro, vi que eram poucas páginas, e que leria ele rápido. (Quem tem
o costume de ler sabe como 192 páginas se vão rapidinhos).
No primeiro
capítulo, “Bruno faz uma descoberta” já podemos conhecer Bruno, Maria, a mãe e
o pai. Já ficamos sabendo que sua irmã é um Caso Perdido e que eles estão de
mudança. O começo do livro se passa em Berlim, no meio da 2ª Grande Guerra e obviamente
Hitler está no meio.
O livro tem
uma leitura suave, de fácil compreensão. Em certos momentos ele repete frases
como “até mesmo aquelas coisas que ele escondera no fundo e que pertenciam
somente a ele e não eram da conta de mais ninguém” várias vezes nas passagens
durante a mudança, o que nos deixa entrar na cabeça de um menino “ingênuo”
durante a guerra. Após a mudança da família de Berlim, eles se deparam com uma
nova casa, que tem só 3 andares e não 5, como era a antiga. O que deixa Bruno e
Gretel (Caso perdido) intrigados, solitários e tristes. É quando Bruno se
depara pela primeira vez com os judeus e então conhece Shmuel, o menino do
pijama listrado.
E é nesse
momento que as emoções ficam a flor da pele, sentir a pureza e a ingenuidade de
uma criança perante uma guerra tão cruel, faz os leitores se emocionarem; O
menino do pijama listrado nos mostra como Bruno, uma criança, enxerga os
judeus, a guerra, os soldados e Hitler, torna tudo emocionante, lemos o livro
com cuidado, com cuidado para não machucar Shmuel, com cuidado para o segredo
de Bruno ficar seguro.Lemos o livro com o cuidado que uma criança tem com o seu
novo amigo, com o seu segredo.
Com certeza
todos que leem “O menino de pijama listrado” se emociona e se apaixona pela
amizade sincera de Bruno e Shmuel.
Recomendo
muito, mas preparem os lenços.
Além de emocionante o livro me deixou com muita raiva, é muita ingenuidade pra uma pessoa só! hahahhaha! Mas além disso realmente é de muita sensibilidade. Vale a pena a leitura
ResponderExcluirJá li O menino do pijama listrado, amei o livro por sinal, chorei muito, mas é um relato tão intenso e puro, além de muito bem escrito pelo tio Boyne, que não tem como não se emocionar e amar a história de Bruno e Shmuel.
ResponderExcluirPs. Ótima resenha :)