O livro todo é narrado em 1ª pessoa, apresentando personagens comuns que estarão prestes a desenvolver habilidades de batalha únicas para conseguir manter o controle sobre si mesmo, sem ser manipulado pelos "intrusos".
O dia estava perfeitamente normal, assim como deveria ser. O metrô com sua constante circulação de pessoas. Nada mudara. Entretanto, Pedro jamais poderia imaginar que algo muito grande estaria prestes a acontecer com todo o território brasileiro. De repente, imensas aeronaves cruzaram o céu, transformando tudo em um intenso holocausto.
Soldados atacavam os cidadãos, destruíam moradias e num piscar de olhos, Pedro e seus amigos estavam escondidos atrás da parede falsa de sua casa tentando raciocinar o que acabara de acontecer com a cidade.
Com o decorrer do livro, podemos perceber o quanto as personagens amadurecem fisicamente e mentalmente, transformando-os em verdadeiros guerreiros. Pedro Izídio consegue colocar a realidade brasileira em um livro aparentemente de ficção, todavia representa nada além que a pura verdade. Somos escravos da sociedade norte-americana, queremos ser tanto como eles, que um dia simplesmente não teremos mais nenhuma identidade nacional.
O livro também traz, de uma forma oculta, o quanto nós somos manipulados pelo governo e impedidos de utilizar a "massa cinzenta", não possuímos autonomia para questionar, apenas recebemos ordens e obedecemos.
Eu tenho orgulho de dizer que eu pude ler uma ficção puramente brasileira, sem qualquer vestígio internacional. É maravilhoso poder ler sobre nosso país e continuar crendo que existem escritores atuais valorizando tanto a nossa cultura.
Resenha por Luis Felipe Sidnei (http://euvoceeumlivro.blogspot.com.br)
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