[Crítica] - Filme: A Colina Escarlate

Diretor: Guillermo del Toro
Elenco: Mia Wasikowska, Tom Hiddleston, 
Jim Beaver, Jessica Chastain
Título Original: Crimson Peak
Duração: 1h59min
Ano: 2015
Gênero: Terror, drama, romance
Classificação: 16 anos

Eis aqui pessoal a nossa segunda crítica! Quando tivemos a ideia de criar esta coluna aqui no blog, "A Colina Escarlate" estava a um passo de sair de cartaz, então eu corri para o cinema para poder trazer meus comentários sobre ele para vocês! 

Sinopse: Edith Cushing (Mia Wasikowska, "Alice no País das Maravilhas") é uma jovem aspirante à escritora. Procurando por alguém que se interesse por suas histórias de fantasmas, aos quais ela descreve insistentemente como "metáforas ao passado", Edith conhece Sir Thomas Sharp (Tom Hiddleston, "Os Vingadores"), um charmoso baronete pelo qual ela logo se apaixona. Ele também demonstra um interesse pela jovem, mas o pai de Edith, um rico empresário americano (Jim Beaver, "Supernatural") não aprova nenhum relacionamento entre os dois pelo baixo status do rapaz. Quando o pai de Edith morre, Thomas imediatamente a pede em casamento e os dois vão viver em uma casa antiga no alto da Colina Escarlate juntamente com a irmã de Thomas, Lucille (Jessica Chastain, "A Árvore da Vida"), uma mulher extremamente fria e misteriosa. 
Quando as coisas começam a ficar estranhas para Edith na nova "família" e ela descobre exatamente aonde está morando, ela precisa descobrir as verdades sobre os irmãos Sharp antes que seja tarde demais.



"A Colina Escarlate" é um filme de classificação mediana. Nem bom, nem ruim. Simplesmente não muito bem construído em alguns quesitos. Não falo isso querendo desanimar quem está a fim de assistir, mas se você procura um filme que gire em torno do sobrenatural, "A Colina Escarlate" talvez não seja bem o que você procura. Apesar de ele abordar o assunto, fantasmas são colocados em segundo plano aqui.

O filme começa bom, mostrando a pequena Edith ainda criança, na época em que ela costumava receber visitas constantes da mãe já falecida que lhe trazia um único recado, dizendo para ela ter cuidado com a Colina Escarlate. A menina nunca entendeu tal recado, mas nunca se esqueceu dele. Lógico que não. Esta cena inicial foi bem arrepiante, pois para dar um impacto a mais, os produtores criaram a mãe de Edith sob a forma de um ser sobrenatural que deixava a menina amedrontada. Quem já viu há de concordar que a construção desta cena foi elaborada mais para chamar a atenção do público, pois aos meus olhos, um espírito bom com uma mensagem importante - no caso, de uma mãe para uma filha pequena - não viria na forma de uma criatura sombria. Mas enfim...

Os cenários são os Estados Unidos e a Inglaterra no período dos romances de época estilo Jane Austen. Quando Edith casa-se com Thomas, ambos vão morar na típica residência dos filmes de terror: uma mansão antiga no meio do nada, completamente suja, mal cuidada e fria, de aparência nem um pouco convidativa. Ornamentos arquitetônicos sombrios, longos corredores escuros e barulhos estranhos - muitos barulhos estranhos. 



"A Colina Escarlate" é o tipo de filme aonde você desconfia de tudo e de todos e precisa ficar muito atento aos detalhes para compreender certas coisas. Mas pelo desenrolar dos acontecimentos, algumas delas ficam confusas e até sem explicação. "A Colina Escarlate" se revelou um filme cheio de segredos. A vida dos irmãos Sharp, a morte do pai de Edith, o ciúme doentio de Lucille em relação ao casamento de Thomas e Edith. 

Os atores tiveram boas atuações, não tive do que reclamar neste ponto, mas apesar dos calafrios e dos sustos que pode proporcionar e das cenas de extrema aflição, o filme deixou muito a desejar na parte dos efeitos especiais, fracos e que acabaram deixando partes do filme com um ar de falsidade e sem proporção entre as coisas, além das cenas de mais violência que também ficaram um pouco fora da realidade. Este é o principal motivo pelo qual caracterizei este filme como sendo mediano. O trailer acabou gerando expectativas demais para um filme sem muito pé nem cabeça, mas os pontos positivos dão uma certa equilibrada e o filme não fica de todo impossível de assistir. 


5 comentários

  1. Olá!
    Toda critica que leio diz mais ou menos o mesmo que você, que o filme é mediano. Estava doida para assistir mas fui desanimando. Mas vou ver pelo Tom Hiddleston.
    Bjs

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    Respostas
    1. Oi Thalita!
      Infelizmente o filme não me agradou tanto assim, não. Eu fui ver também pelos atores. Eles fizeram um bom trabalho e os cenários também são ótimos, o que eu acho que compensa o restante. Tente ver, quem sabe você gosta?
      Depois volte aqui para nos contar sua opinião! =D

      Beijos

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  2. Olá, eu ainda quero ver esse filme, mas são tão críticas negativas que ta desanimando, mas mesmo assim vou insistir. ótima resenha
    Beijos

    http://livrosentretenimento.blogspot.com.br/

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    1. Oii!
      Então, achei o filme fraco, mas não impossível de assistir. Tente sim, quem sabe você gosta... Depois conte o que nos achou dele!

      Beijo
      volte sempre!

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  3. Guillero del Toro tem uma perspectiva interessante sobre o filme. A direção é incrível, nos demonstrou novamente seu grande talento neste filme. Charlie Hunnam se compromete muito com o personagem. Considero que madurou como ator. É o ator mais bonito e adorei vê-lo neste filme. Tambem vi no filme Rei Arthur. Ele sempre surpreende com os seus papéis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções.Seguramente o êxito de filme Rei Arthur de deve-se a participação de Charlie Hunnam porque tem muitos fãs que como eu se sentem atraídos por cada estréia cinematográfica que tem o seu nome exibição. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Vi este filme por que amo aos atores que participam nele.

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