John relata com riquezas de detalhes todos os aspectos dos monstros que descobre, o que são, como agem, como serem destruídos. Ele arquiva todos os casos que participou, todas as pistas que possam levar ao assassino de sua mulher. Ele também enche o diário de desenhos, gráficos, esquemas, todas as informações que possam ser transformadas em imagens. Recortes de jornal também estão presentes. Um fato interessante é que mesmo depois de comprovar que os monstros são reais, ele consegue uma pista, e todos os caçadores são unânimes em dizer que o responsável pela morte de Mary é um demônio. Ele fica durante um bom tempo irredutível em aceitar essa ideia, ainda mais depois que descobre que nenhum caçador acredita ou tem provas da existência de anjos. Teve algumas partes do diário que me deixaram com medo, mesmo tendo já assistido ao seriado, depois que ele começa a catalogar os demônios e todos os tipos de exorcismo que existe, aquele frio na barriga é inevitável. Algumas partes são bem tenebrosas e o próprio John admite seu medo, o que em contrapartida aumenta seu desejo de matar o máximo dessas criaturas que ele conseguir.

Mas nem tudo é terror, outro ponto muito legal é o relacionamento dele com os meninos. Dean aprende rápido sobre os monstros, aprende a atirar, a cuidar de Sam como ninguém. É muito legal ver John falando dos garotos, a felicidade dele em ver que Dean compreende as coisas e está evoluindo, a ponto de ele saber que Dean será muito melhor caçador do que ele. Já com Sam tudo foi mais conturbado, ele é mais racional e questiona sempre o pai acerca da mãe, o porque deles nunca ficarem muito tempo em um só lugar e serem pessoas normais. Outro detalhe bem interessante é o cuidado de John com as datas mais importantes para ele: o aniversário de casamento, de Mary, dos garotos, da morte dela, natais, ano novo; e a promessa que ele faz consigo mesmo todo ano, de vingar sua mulher.