Editora: Companhia das Letras
Lançamento: 2016
Gênero: Biografia
Páginas: 172
ISBN: 978-85-359-2746-7
Em “Minhas duas meninas”, a
jornalista Teté Ribeiro nos conta sobre a fase da sua vida em que ela e seu
marido decidiram que queriam ter filhos. Receosos de perder o período de maior
fertilidade da mulher e ter dificuldades para engravidar depois disso, eles
resolvem que não vão adiar mais as tentativas. Porém, quase dez anos se
passaram e o sonho de ter um bebê ainda não foi realizado. Teté não consegue
engravidar e mesmo com os procedimentos médicos de fertilização e inseminação
artificial, o tão desejado filho não chega.
Sendo assim, Teté e o marido resolvem que vão
partir para um método diferente: ter filhos por meio de uma barriga de aluguel.
Sabendo da existência de uma clínica especializada na Índia, Teté entra em
contato e, após os exames necessários, o casal está a caminho da Índia para a
primeira tentativa. E é a partir deste
momento que Teté mergulha no mundo da maternidade e nos conta em 172 páginas
tudo o que passou com essa nova experiência.
"Minhas duas meninas", serei sincera, é um livro que passa bem longe do que eu tenho costume de ler. Ainda que tenha achado sua sinopse muito interessante quando o recebi da editora, comecei a ficar com um pé atrás toda vez que eu pensava em adentrar neste gênero novo para mim, com medo de o livro não conseguir me cativar. Mas não foi isso o que aconteceu. Como jornalista formada já há um bom tempo, Teté escreve muito bem e sua narrativa é um tanto cativante. O livro flui bem e é muito interessante, uma vez que ela nos apresenta não só as dificuldades e inseguranças da maternidade, todo o longo caminho que precisou trilhar ao lado do marido até encontrar uma forma de ter filhos, mas também a cultura de outro país.
Teté relata muito bem as paisagens indianas por onde passou, assim como o dia a dia e os costumes de quem lá vive. Nos conta como conheceu novas pessoas, que foram muito acolhedoras e que a ajudaram muito neste momento da sua vida. Relata a ansiedade e sentimentos de saber do nascimento de suas filhas por outra mulher e também o longo período de adaptação pelo qual ela o marido tiveram que passar até conseguir provar que poderiam tomar conta de duas meninas nascidas antes da hora e ter permissão para trazê-las ao Brasil junto com eles. Além do relacionamento com a mulher que deu à luz as duas meninas, tudo isso aliado à quebra de alguns tabus sobre a sociedade indiana.
Adorei o livro , não só por conter uma parte da história da vida da autora, mas também por poder conhecer um outro país, uma outra cultura, pelo ponto de vista de quem realmente já esteve por lá não só de passagem, de forma rápida, mas por alguns meses e precisou se adaptar às diferenças.
A edição do livro é bem simples, com capítulos bem divididos para a história não ficar cansativa e um tamanho de fonte agradável. A história possui várias curiosidades interessantes e nos são apresentadas também algumas fotos do período em que Teté ficou com o marido e as duas filhas em território indiano. Resumindo, "Minhas duas meninas" é um ótimo livro, que representa os dilemas das mulheres que por algum motivo tem dificuldades ou não conseguem ter filhos, de ser mãe sem ter dado à luz, em um relato um tanto profundo e comovente. E não só para as mulheres que sonham com a maternidade, ele também é uma ótima pedida para quem gosta de conhecer novos lugares!
"Depois da morte da minha mãe, fiquei com a sensação de que toda a humanidade tinha se tornado um pouco mais vulgar, como se a ausência dela diminuísse algum índice universal de interesse das pessoas todas. Agora, andando em direção ao encontro com minhas filhas, eu me perguntava se ia saber ser mãe sem ter mãe. Não tinha nem a mais remota ideia de por onde começar."
"Minhas duas meninas", serei sincera, é um livro que passa bem longe do que eu tenho costume de ler. Ainda que tenha achado sua sinopse muito interessante quando o recebi da editora, comecei a ficar com um pé atrás toda vez que eu pensava em adentrar neste gênero novo para mim, com medo de o livro não conseguir me cativar. Mas não foi isso o que aconteceu. Como jornalista formada já há um bom tempo, Teté escreve muito bem e sua narrativa é um tanto cativante. O livro flui bem e é muito interessante, uma vez que ela nos apresenta não só as dificuldades e inseguranças da maternidade, todo o longo caminho que precisou trilhar ao lado do marido até encontrar uma forma de ter filhos, mas também a cultura de outro país.
Teté relata muito bem as paisagens indianas por onde passou, assim como o dia a dia e os costumes de quem lá vive. Nos conta como conheceu novas pessoas, que foram muito acolhedoras e que a ajudaram muito neste momento da sua vida. Relata a ansiedade e sentimentos de saber do nascimento de suas filhas por outra mulher e também o longo período de adaptação pelo qual ela o marido tiveram que passar até conseguir provar que poderiam tomar conta de duas meninas nascidas antes da hora e ter permissão para trazê-las ao Brasil junto com eles. Além do relacionamento com a mulher que deu à luz as duas meninas, tudo isso aliado à quebra de alguns tabus sobre a sociedade indiana.
Adorei o livro , não só por conter uma parte da história da vida da autora, mas também por poder conhecer um outro país, uma outra cultura, pelo ponto de vista de quem realmente já esteve por lá não só de passagem, de forma rápida, mas por alguns meses e precisou se adaptar às diferenças.
A edição do livro é bem simples, com capítulos bem divididos para a história não ficar cansativa e um tamanho de fonte agradável. A história possui várias curiosidades interessantes e nos são apresentadas também algumas fotos do período em que Teté ficou com o marido e as duas filhas em território indiano. Resumindo, "Minhas duas meninas" é um ótimo livro, que representa os dilemas das mulheres que por algum motivo tem dificuldades ou não conseguem ter filhos, de ser mãe sem ter dado à luz, em um relato um tanto profundo e comovente. E não só para as mulheres que sonham com a maternidade, ele também é uma ótima pedida para quem gosta de conhecer novos lugares!
Não é o gênero que eu costumo ler também, mas gosto do assunto de gravidez, reprodução humana e barriga de aluguel, então com certeza chamou a minha atenção. Coragem deles de viajarem até a Índia, né? E que bom que no final deu tudo certo! Sonhos são difíceis de alcançar, mas com garra a gente consegue!
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Olá Carol!
ExcluirExatamente, adorei o livro também justamente pela força de vontade que eles tiveram para levar este sonho até o final. A Teté nos conta tudo nos mínimos detalhes e foram tantas coisas complicadas que só de ler já vai dando uma desanimada, mas ela foi em frente! Fiquei muito contente por ela e pelas meninas, se você olhar no google até acha mais fotos delas! Achei muito legal!
Teté e o marido foram exemplos de perseverança, eu amei conhecer essa parte da história deles.
Beijos
Uau, que livro incrível. Primeiro que amei a capa! Eu detesto biografias, mas sabendo que se trata d um assunto tão bonito e importante, eu daria oportunidade ao livro. Eu também quer ser mãe e não sei o que faria se a possibilidade de ter fosse me tirada. Uma emocionante história!
ResponderExcluirBeijos, Leitora Encantada
Oi Miriã!
ExcluirExatamente, também foi uma das primeiras biografias que li na vida, pois não tenho muito interesse nesse gênero. Mas achei um livro bem bonito e que vale bastante a pena a leitura!
Beijos!
Oii!
ResponderExcluirNão costumo ler não ficção. Mas esse livro parece ser legal.
Deve ajudar muitas pessoas que estão passando pela mesma situação!
Beijos
www.ooutroladodaraposa.com.br
Oi Raissa!
ExcluirExatamente, é um livro que eu indicaria pra qualquer família que esteja nessa situação. Como mencionei, não é um gênero que costumo ler, mas foi uma experiência bem legal.
Beijos!
Ai fiquei curiosa, adoro livros que contem algo da vida de alguém real, e com a india como cenário?! melhor ainda!
ResponderExcluirwww.byanak.com.br
Oi Ana Karla!
ExcluirPode apostar que você vai amar este livro então! Depois que ler venha nos contar sua opinião =)
Beijos