Tudo o que eu senti na Bienal 2016


Bienal do Livro, o paraíso de muitos leitores. E não importa quantas vezes você vá, a emoção será sempre a mesma da primeira vez. Por isso que hoje resolvi criar esse post falando sobre minhas primeiras impressões da primeira Bienal que visitei na minha vida. Nossa saída daqui de nossa cidade foi por volta das 8:30 horas para conseguirmos chegar o mais cedo possível. A ansiedade na noite anterior foi muito grande e, honestamente? Se eu consegui duas horas de sono foi muito. Mas isso não atrapalhou o meu dia, estava muito desperta e preparada para passar meu dia inteiro andando para lá e para cá. Chegamos ao local do evento por volta das 10:30 horas e, com as credenciais de blogueiro que tínhamos - e que eu achei bem legais! - conseguimos entrar na Bienal mais rápido. 

A Carol e eu criamos nossos cronogramas do que e de quem queríamos ver lá dentro. A primeira coisa que fizemos foi correr para o estande da Record garantir nossas senhas para os autógrafos do lançamento de "O Garoto do Cachecol Vermelho", da Ana Beatriz Brandão e nossos exemplares por um preço muito bom! Além do evento da Ana Beatriz, um outro que eu estava desesperadamente ansiosa para participar era o lançamento do livro de contos Demontale, da editora Arwen, onde a autora parceira, Luisa Soresini - que possui vários posts aqui no blog - estava presente.



Depois de adquirirmos os dois livros, resolvemos começar seguindo as fileiras em ordem alfabética. Com a ajuda de um mapinha que pegamos na entrada, conseguimos criar uma sequência para evitarmos nos perder lá dentro e acabarmos esquecendo de ver algum estante. Como a maioria das pessoas ali estava começando pelo corredor A, resolvemos então começar pelo último, que estava mais vazio naquela hora do dia. Eram muitos os estandes com promoções de livros variando de R$5,00 a R$10,00 - o que permite uma compra infinita de livros ótimos se você não tiver uma lista já definida do que quer comprar. O que não era o meu caso, já que eu não sairia daquela Bienal sem os dois livros citados acima! Mas esses estandes exigem paciência, são muitas pessoas desfrutando deles e você pode levar um pouco mais de tempo ali. 

Arquivo pessoal
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Visitamos vários estandes lindos, de editoras parceiras ou não, e minha vontade era de correr por todos os lados e tirar muitas fotos. Intrínseca, Submarino, Companhia das letras, Record, Arwen - este foi um estande que eu amei visitar, um dos meus favoritos. Foi nesse estande também que eu conheci pessoalmente mais um ator parceiro do blog, o Eder Traskini, cujos livros da série Stânix foram lidos pelo Gustavo e possuem resenha aqui no blog.


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Visitamos também o estande da editora Arqueiro as 11:00 horas para a sessão de autógrafos da Samanta Holtz no lançamento de seu mais novo livro "Quando o amor bate à sua porta" para a Carol. O tempo passa rápido demais lá dentro e quando vê, o relógio já marca entre 12:00 e 13:00 horas, horário em que as duas praças de alimentação ficam completamente lotadas. Então, se você é acostumado a almoçar neste horário, a melhor coisa que você faz é levar alguns petiscos para comer por lá e almoçar um pouco mais tarde, quando estiver mais tranquilo e você poderá comer com mais calma.


Arquivo pessoal
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As 14 horas começou o evento da Luisa Soresini e eu não consegui conter minha ansiedade ao saber que estava prestes a conhecer pessoalmente uma amiga e autora favorita! E ela foi tão animada e simpática quanto nas nossas conversas pela internet que valeu muito a pena, principalmente porque este lançamento, este encontro, foi o principal motivo da minha ida à Bienal.Sem falar que voltei para casa com minha coleção completa de mimos dos livros dela e extremamente feliz! O estande da Arwen estava bem cheio para este evento e não pude deixar de ficar bem contente pelas pessoas poderem conhecer o incrível trabalho da Luisa. Depois de abraços, autógrafos e fotos com ela, combinamos de nos encontrar de novo mais tarde e eu fui em direção ao meu segundo evento do dia: a sessão de autógrafos da Ana Beatriz Brandão.

O evento da Ana também estava cheio e com isso, fiquei um tempinho na fila esperando minha vez. Como fãzona da Ana que é minha irmã, tomei a liberdade de levar os demais livros que ela tem dessa autora parceira tão fofa e simpática, além de comprar o lançamento de presente, como já mencionei. Como eram muitas pessoas, não pude ficar mais tempo com a Ana como eu queria, mas foi igualmente divertido, ainda mais ao ver o brilho de felicidade da minha irmã quando viu seus livros autografados com tanto carinho - e sua nova camiseta personalizada, do jeitinho que ela ama.


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Cumpridos esses dois itens do nosso cronograma de Bienal, fomos conhecer mais alguns estandes da Bienal. No estande da editora Coerência, que estava cheio de livros lindos, eu conheci a simpática Martha Ricas, outra parceira do blog e autora da série fantástica "Querubins", cujo segundo livro me foi entregue por ela ali no momento junto com alguns outros mimos lindíssimos que já estão enfeitando minha estante. 


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Depois de tudo isso, quando já eram 16:00 horas, nós resolvemos parar para comer alguma coisa na praça de alimentação, que estava um pouco mais calma. Acabou que nos juntamos em uma mesa de seis lugares na companhia da Luisa novamente para nosso almoço/lanche da tarde, o que foi uma das coisas mais divertidas do meu dia. Um ótimo momento de descontração com várias pessoas legais.

Resolvemos dar mais uma volta depois disso antes de ir embora. Ainda havia bastante coisa para vermos e algumas programações que pareciam interessantes que tivemos que selecionar. E durante essa procura eu tive a proeza de conseguir me perder lá dentro (risos). Pois é, foi em um piscar de olhos, e digo isso quase literalmente. Uma virada de cabeça e eu perdi todo mundo de vista. Sorte a minha que eu mantive a calma e fiquei rodando por ali sem ir muito longe e nós conseguimos nos encontrar rapidinho, ainda bem. Agora é engraçado, mas não ter crédito para se comunicar sempre faz a gente sentir uma pontada de pânico, certo?

No final, honestamente? Não conseguimos seguir todas as fileiras e uma boa parte da Bienal ficou sem ser vista por mim. Mas fico satisfeita que todos os tópicos do meu cronograma eu consegui realizar, então saí de lá muito contente. Todas as coisas que fiz, os livros que comprei e as pessoas maravilhosas que eu conheci fizeram meu dia valer muito a pena e não me arrependo de nada. Foram muitas emoções e este dia certamente ficará marcado pra sempre.

E vocês já foram em uma Bienal? Como foi a experiência de vocês lá pela primeira vez? O que vocês gostaram mais? Conheceram autores queridos? 

Um beijo e até o próximo post!

2 comentários

  1. Ahh que fofas vocês com os autores!! Quero muito ler O garoto do cachecol vermelho e Quando o amor bate à sua porta, vou esperar pelas resenhas!
    Entendo o que é isso de sair da bienal com a sensação de não ter visto nem a metade. Lá é assim, ou você vê tudo correndo e não aproveita nada, ou vai na calma. Fui em 2012 e 2014, e pelo jeito a organização continua a mesma :/

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/

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    1. Oi Carol!
      Já temos resenha de O Garoto do Cachecol Vermelho aqui no blog! Foi a sua xará que postou hahaha
      Nossa, nem me diga! A gente nunca sabe o quão grande é aquele lugar até estar lá dentro de verdade. Mas valeu muito a pena, mesmo que eu não tenha visto tudo, como eu falei, o que eu mais queria fazer, eu fiz e me sinto realizada!
      Fui aos poucos e realmente aproveitei bastante desta nova experiência!
      Beijos

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