Lá fora, as pegadas da criatura são cobertas pela neve, e o uivo parece selvagem de prazer. Não tem nada de Divino ou de Luz naquele som insensível; só há o inverno sombrio e o gelo escuro. O ciclo do lobisomem começou.
Quando Marty desobedece as ordens da mãe de não sair de casa, ele descobre exatamente o responsável pela onda de terror na pequena Tarker's Mills - uma criatura horrenda com sede de sangue - e por pouco, consegue escapar ileso. As imagens da criatura, entretanto, não saem de sua cabeça. O problema é que ninguém acreditaria nele se contasse o que realmente viu.
Eu sempre fui muito fã de histórias de lobisomens, tanto nos livros quanto nos filmes, então quando fiquei sabendo do lançamento desta nova edição de "A hora do lobisomem", cuja adaptação eu gosto bastante, eu resolvi que daria minha última chance. Eu sei que já falei isso milhares de vezes e quem me conhece está cansado de ouvir, mas dessa vez não me arrependi.
O mais novo integrante da coleção "Biblioteca Stephen King", "A hora do lobisomem" é um livro bem curtinho e que, de longe, é o mais simples e fácil de ler. Em suas 127 páginas, temos o passar de um ano completo e os capítulos são tão curtos que se é bem tranquilo de ler vários por ver.
No começo do livro, temos um capítulo para cada mês do ano, narrando um dos ataques, o que me fez pensar que talvez este livro fosse apenas um livro de contos e não houvesse semelhança alguma com seu filme. Mas quando o jovem Marty entra na história, as coisas mudam um pouco, apresentando melhor este personagem que tem um papel importante no desenvolvimento da narrativa.
Gostei bastante das divergências apresentadas da obra original para a adaptação cinematográfica, mas talvez por eu já conhecer o filme há muito tempo, não fiquei tão surpresa assim ao realizar minha leitura. Não foi um livro que me deixou com os nervos a flor da pele, mas foi uma leitura muito válida para mim. A edição está muito bonita, seguindo o mesmo estilo das anteriores da coleção e suas páginas são recheadas de ilustrações que dão um charme muito grande ao exemplar e fazem a imaginação ir além.
Eu ainda fico de cara o quanto esse livro é pequeno. Hoje em dia os livros do King são calhamaços hahhaha
ResponderExcluirBeijos
Balaio de Babados
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Exatamente!
ExcluirQuando ele chegou aqui para mim, eu fiquei olhando, olhando, olhando.
"Mas gente, é tão pequeno..." rsrs
E ele só não é menor ainda por causa das ilustrações que colocaram espalhadas pelo livro, caso contrário...
Beijos